sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O prometido é devido.

Até hoje foste a lenha que consumi com o meu fogo. Mas tão cedo não terás novas minhas. Hoje, tudo o que sinto expressa-se por esta musiquinha do Rui Veloso:

http://www.youtube.com/watch?v=FMipHOutRPY

Naquele trilho secreto
Com palavras santo e senha
Eu fui língua e tu dialecto
Eu fui lume e tu foste lenha

Fomos guerras e alianças
Tratados de paz e péssangas
Fomos sardas pele e tranças
Popeline seda e ganga

Recordo aquele acordo
Bem claro e assumido
Eu trepava um eucalipto
E tu tiravas o vestido

Dessa vez tu não cumpriste
E faltaste ao prometido
Eu fiquei sentido e triste
Olha que isso não se faz
Disseste que se eu fosse audaz
Tu tiravas o vestido
O prometido é devido

Rompi eu as minhas calças
Esfolei mãos e joelhos
E tu reduziste o acordo
A um montão de cacos velhos

Eu que vinha de tão longe
( do outro lado da rua )
Fazia o que tu quisesses
Só para te poder ver nua

Quero já os almanaques
Do fantasma e do patinhas
Os falcões e os mandrakes
Tão cedo não terás novas minhas

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Enquanto te espero

Enquanto estou à espera que apareças, fluem-me pensamentos do que faria contigo...
Chegas, com esse olhar de puto a querer brincadeira. Ou talvez não. Se calhar chegas cansado e desanimado. Talvez hoje não venhas ver a «amiga colorida» ou a amante mesmo. Estás sem disposição para isso. Tens as cartas todas da tua vida em cima da mesa e isso desorienta um gajo. Correu muito bem ou muito mal? Não te vou ligar a perguntar...não posso...não quero! Sabes onde estou.
Olho para o telemóvel pela énésima vez...
Porque não paro de olhar para a merda do telemóvel?
Andas a poupar-te. Poupar nos afectos. Não foges mas também não exibes. Tens medo que te use e me canse...ou que te faça mostrar que és homem.
Cansar...talvez me canse. E era bom que assim fosse. Que me cansasse de ti. Por enquanto a espera tira-me a tusa, mas aumenta o fascínio que tenho por ti. Mas sim é provável que me canse. Sei lá!
Fazer-te mostrar que és homem? Não te preocupes...tenho muito quem me foda e não tenha problemas alguns em mostrar que é homem.
 De ti neste momento só quero um abraço quente e um beijo pornográfico.
Voltar a sentir esses lábios molhados...essa língua inquieta a desatinar-me....
Acorda gaja! És mulher de alguém. Ele é marido de alguém.



segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Eis o homem

 Este post foi publicado no blog  polyportugal.blogspot.pt pela Marquesa do Sado.
Bela história que me encantou...

«Eis o homem... que me agarra tão cheio da sua enorme vontade. Nós devolvemo-nos mutuamente, mediante os braços e pernas um do outro. Vem carregado dos seus medos, tal como eu, sempre a tentar superar. Ele coloca-me à vontade para ser eu mesma - está tão cheio de amor para me dar. Ele é um lugar seguro e não vale a pena representar. Depois cai nos seus próprios papeis, que tu tentas rasgar, exactamente como se abre uma prenda de natal. Tu sabes, que por bonito que seja o embrulho, é por baixo que está o presente, assim como o futuro.
Homens: por vezes fecham-se dentro do seu papel, nos seus limites que os protegem tão mal, que os protegem enquanto os consomem . E tu vês aquele fogo a arder por dentro e não lhe podes chegar. Transformam os sonhos em cinzas enquanto tu carregas baldes de água para chegar onde eles não deixam. Não confiam que tenhas tanto para lhes dar. E acabas virando as costas e justificando por mil e uma razões que não consegues ali estar. E acabas a denegrir a sua imagem, porque senão não os consegues largar.
Esse homem, que vinha tão cheio da sua vontade de ser agarrado - e que não era uma coisa estúpida, nem neurótica -, era um homem que falava da linguística, das galáxias, da história do mundo, como quem recita poemas de amor e cosmogonia. Ele disse-me, no meio da água, "Gostava de dormir contigo" e não deitou foguetes, não fez nenhum floreado, não exibiu nenhum paso doble ou florete à minha frente. Pediu-me para dormir com ele e eu disse "Em troca de quê?" e ele respondeu "Prazer" e eu disse "Não chega" - como se o prazer fosse uma coisa simples e automática. "Eu faço-te isso em troca do teu coração, do pôr ao nascer do sol", mas não acreditei que ele pagasse o preço e fiquei à espera que viesse para me enganar. Mas quando o vi chegar, com vinte anos a menos nos olhos, perdido aquele tom grave e sério da voz da personagem a cumprir e suavemente envolvendo-me, duvidei: "Trouxeste o que te pedi?". "Vim inteiro", respondeu.
Veio o homem inteiro para dormir comigo e depositou aos meus pés o preço acordado, do pôr ao nascer do sol. Como explicar? É assim como uma miúda mergulhar nas profundezas do mar da polinésia e vir de lá saída com uma pérola nos dentes. Este homem inteiro, cheio da sua preocupação em trair uma mulher que obviamente amava, mas com a qual já não conseguia dormir e que tão só queria ser beijado e agarrado de novo - tu não acreditas numa beleza assim. Tu não acreditas na beleza de um homem até que ele te deposita o coração aos pés.
Dormimos a noite inteira e a coisa não funcionou. A máquina não funcionou. Porque um homem não é nenhuma máquina. Um homem é apenas um homem, sujeito das suas imperfeições, esperanças, medos e ansiedades, tal como eu. Era um homem acagaçado, tal como eu. E trazendo apenas o seu coração fez-me o melhor minete do mundo, ou pelo menos top 5.
Homens feios, inseguros, cheios da sua vontade de ser amados são os melhores amantes. Homens bonitos, demasiadamente desejados, são maus na cama. E homens-máquina, bem… Desses nunca conheci nenhum, embora demasiadas vezes tenham vindo ter comigo, tentando convencer-me do bom desempenho do papel.
Eu digo "Tenho medo". Ele diz "Eu também" e é a partir daí que nos tornamos humanos e que vale tudo. Tu dás-lhe tudo o que tens para lhe dar. Um homem que deposita o coração aos teus pés, contra a sua ideia de homem-máquina e que está tão para lá desse teatrinho ridículo dos papeis: então que se foda tudo, porque não há nada que justifique a minha vida mais do que a potencialidade metafísica da sua pele contra a minha. Tudo o resto vale nada.
"Acorda, amor, tens de ir embora. Os galos já estão a cantar"- abracei o meu amante sabendo que não lhe voltaria a tocar. Tanto amor, tanto amor; só amor, que não ia dar. Foi na lua cheia de Agosto. Ninguém soube e eu estou agora aqui a contar, porque a beleza nunca foi a mais no mundo para que se pudesse ocultar.
Homens do meu coração: dispam-se completamente se tiverem a coragem de tal, porque eu amo-vos à proporção e não tenho por isso um pingo de vergonha na cara, já que nenhumas palavras seriam suficientes para descrever a felicidade que partilham comigo. Homens-máquina, homens de aspiração maquinal: que direi? Vós que na vossa superpotência germinais este belo mundo desprovido de ideal, reiterando as velhas ordens predatórias costumeiras e exangues dos vossos pais, sem questionar, só assinar por baixo, só fechar os olhos, só encolher os ombros, justificando a vossa falta de coragem e de valor com expressões medíocres do vosso poderzinho que nada constrói e - ó expressão última de imbecilidade e cobardia - se congratula por fim em boicotar os caminhos que outros tentam com esforço desenhar, a minha felicidade é ver-vos cair como qualquer ditadorzinho a quem o futuro arrastou na corrente da vossa arrogância e soberba de quem não deixa a vida passar. Os outros, todos os outros, armados da sua gentileza e aspiração a um mundo melhor, por esses é que vale a pena lutar.
O meu amante regressou na manhã seguinte, dizendo: "Construí uma jangada no lago!" E mantinha aquele olhar de puto que fazem os homens felizes. Mas não havia futuro, o sol já ia alto. Disse-lhe adeus e vi-o tristemente regressar ao peso da sua provecta idade. Dissesse-me ele para voltar atrás e guardar o sol - que fosse noite para sempre - e eu o teria feito, sem hesitar.
Marquesa do Sado»
 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

I guess that's why they call it the blues


Tenho-me deparado com a nobreza dos sentimentos. Até que ponto é legítimo sentir? Por vezes dá-me uma imensa tristeza, parece que perco o meu «mojo». Então ponho a puta da música do elton john a tocar, e o panisgas parece expressar nota a nota o que eu sinto.
Uma música sobre amor, sobre espera, sobre fugir para longe.
Não me apetece ir para casa. Mas queria que me apetecesse...gostava que as coisas não tivessem ficado gastas e velhas até ao ponto de não retorno.
Quero voltar a sentir-me apaixonada.
Quero ter uma razão para viver...isto para além das óbvias. « Ah e tal tens uma família  e amigos etc. etc.» O que é que realmente move uma pessoa? Um flirt demasiado forte? Só lhe chamo isso para não dizer que é uma paixão, ou um amor.
Porque não posso. Nem para mim posso admitir isso!
Queria viver uma aventura com um homem que me excitava. Passar uns bons momentos. Mas os bons momentos escasseiam, e os efeitos secundários andam-se a somar.
Creio que esta aventura foi a quebra da rotina da minha vidinha monótona. Quero sentir a vida a correr-me nas veias...olhar para o mundo e ficar fascinada com a sua beleza.
Quero o desejo incontrolável. Quero viver para isso. Quero viver para desejar incontrolávelmente alguém, e para provocar esse desejo nele também.
Quero fulminar um homem com o olhar.
Quero tê-lo na minha mão.
Quero-me sentir na mão dele.
Quero jogar o jogo da sedução. Ser seduzida e seduzir.
Quero saltar de cama em cama. Ter vários amantes e apaixonar-me por todos. Quero seduzi-los a todos...conhecer as mil e uma formas de um homem seduzir uma mulher. A troca de olhares, a subtileza do toque, as palavras ditas e pensadas inúmeras vezes para provocar uma reacção. O controlo de que num segundo somos donos de tudo, e no outro escorre-nos das mãos como se fosse areia. E o elton john que não pára de tocar...
Por vezes penso que isto é para compensar alguma falta de auto estima...mas a sedução é uma arte fascinante.
O que é que te passa pela cabeça, flirt? Passas de gestos tão casuais e indiferentes para outros cuidadosamente calculados com a perícia de uma estratégia militar....Por um lado, pouco te importas, por outro desfazes-te nas minhas mãos. Não quero um amor doce e quente. Quero uma paixão escaldante que arda dentro de mim de forma incontrolável.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Mais um dia de merda

Mais um dia de merda
Um flirt caro demais. Isto de dar umas rapidinhas aqui e ali...já me está a cansar. Não tenho paciencia para aturar homens com problemas existênciais. Põe-me mal disposta e sem energia. Para isso bastam-me os meus problemas.
Homens que precisam de tempo... precisam que eu invista tempo. foda-se! isto é algum namoro ou quê? Pelo menos uma coisa temos em comum...a pouca vontade de ir para casa no fim do dia. Olha a minha também não é nenhuma. Só me apetece pegar no carro e andar centenas de quilómetros, sem que ninguém me conheça. 
Vontade vontade era de te dar umas fodas bem atravessadas nesse corpo. Fazer desse teu pisso um calipo e chupar-te até revirares os olhos.
Não dá? Não há tempo? Nem oportunidade? Temos pena! Se me apetece chupar, devem haver por aí muitas à disposição. Se me apetece foder, também!
Pena tenho eu que só te queira foder a ti pá...és o meu flirt. Aquele que me mostrou que não precisava de merdas para me excitar, nem de medicamentos para a frigidez!
A questão que se coloca é: Foder-te ou mandar-te foder?
Fode-me.
Vai-te foder!


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Estás com cara de queca

Chegaste quando não te esperava...até gosto de sentir o desejo a aumentar à medida que se aproxima a hora provável de me cruzar contigo. Começo-me a sentir molhada, a minha pulsação dispara descontroladamente como uma adolescente só de me imaginar nos teus braços.
Mas desta vez foi diferente. Apareceste à minha frente sem eu contar contigo. Deu-me um arrepio de alto a baixo.
Aqui tão cedo? Que se passa?
E a conversa de treta prosseguiu... senti os meus olhos a inflamarem. Mais uma vez a arder na chama do desejo. 
Desci para ir ter contigo. Ficámos sozinhos, frente a frente. Queria saborear o momento antes de te tocar na pele sequer. Queria sentir o ar a ficar denso, irrespirável. Um ar quente que me passa na garganta e incendeia o meu peito, as minhas pernas a tremer. Tu a ficares sem jeito. Imaginar como te iria tocar desta vez...ouvir aquela música a tocar na minha mente.  
Olho para ti. Não és o que se possa considerar uma estampa. Nem sequer um homem bonito. Porquê a atracção? De onde vem o desejo? Sei lá...deve ser a puta da atitude que tu mandas...Não é um jogo de poder, não quero ascender a nenhum cargo, nem obter favores de espécie nenhuma. Não te quero só para mim. Não quero controlar, nem dizer « este é meu, minha propriedade».
Então, mais uma vez...de onde vem o desejo? Naquele momento não interessava.
Aproximas-te lentamente de mim...e eu acompanho os teus passos. Cada vez mais perto agarro-te, e tu encostas os teus lábios aos meus. Beijo quente, molhado e sinto de novo o teu perfume. Não me parece que seja de nenhuma marca em particular, é simplesmente o teu cheiro.
As nossas línguas tocam-se, entrelaçam-se dentro da nossa boca. Passas a tua língua  na minha e tiras.E fazes outra vez, a provocar-me. Eu chupo-te a língua como se fosse o teu sexo, e acabo com umas sedutoras lambidelas na ponta.... De tudo o que fazemos juntos, isto é sem dúvida o mais erótico e indecente...um beijo molhado.
Começo a desapertar-te o primeiro botão das calças, e tu dizes...parece que vou ter de tratar de ti. Eu respondo...Fode-me...com um sorriso maroto. E lentamente desaperto-te os botões...baixo-te as cuecas...e passo a minha língua pela parte de cima do teu pisso. Olho para ti, e tu novamente com a cara de tarado...taradissimo do Lester Burnham. Depois ponho-a lentamente na minha boca, suavemente e começo a chupar e a fazer pressão com os meus lábios. Tu ficas perigosamente duro e dizes...has-de dizer que não sabes fazer broches.Vira-te! E eu encostei-me à parede enquanto tu me penetravas lentamente, tão lentamente que eu já estava a desesperar. 
Dá-me mais...supliquei. Tu acedeste e começaste-me a penetrar com mais força...Estava a ver que não lhe davas, disse em tom provocante. Entretanto dás-me uma palmada tão bem assente que passados dois dias ainda tenho a marca. Nesse momento sacode-me uma onda de prazer que me aperta o pescoço e as mamas. Sinto o corpo todo preso, só sinto os braços soltos. Agarro o meu corpo dormente, encosto-me a ti e dás-me um beijo molhado. Ficamos a olhar-nos uns segundos. 
Tu interrompes o silêncio...Estás com cara de queca.
 Tu também, respondo.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

happy birthday Mr. President

Bem...estavas particularmente bem disposto gajo nesse dia!
Os beijos eram desenfreados, pornográficos mesmo. Tocavas-me como se não houvesse amanhã. E o melhor de tudo...o teu ar de glória quando te cantei os parabéns. A Marilyn tinha razão...faz cair Presidentes. Por isso aqui vai, com a mesma tusa com que cantei para ti:

http://www.youtube.com/watch?v=iH3oOVKt0WI

Happy birthday to you
Happy birthday to you
Happy birthday Mr. President
Happy birthday to you




quarta-feira, 7 de novembro de 2012

I see the want to in your eyes

Quero expressar o que me passa na cabeça e não me deixa em paz. sei que amanhã vou estar contigo e que é o teu aniversário e isso não me sai da cabeça.
Não sei como vais reagir, se me vais tratar muito bem ou ficarás muito indiferente. Sei que queres porque eu quero, ou melhor, começaste a querer porque viste o quanto eu te queria. Talvez tenhas ficado perplexo por uma mulher te querer. E querer desta maneira...ficar molhada como uma puta.
Tu disseste que não, que te sentias atraído por mim há muito tempo senão não mandavas os piropos, mas também disseste que não andavas à procura. Que se acontecesse  acontecia mas que não andavas à procura. Não sei o que pensar porra.
Nem sei o que tu pensas, nem como te sentes. Estranhei o telefonema. Fiquei feliz por sentir a tua vontade. E por sentir a tua contrariedade quando as circunstancias impediram de estarmos juntos. Agora o que me fode é que deito a cabeça na almofada à noite a pensar em ti, e quando acordo de manhã és a primeira coisa que me vem à cabeça. Não pode!
É este o rosto do desejo? Ou da fraqueza? Não sonho em ficar contigo para sempre nem casar contigo nem essas merdas. Mas sonho em ir de férias contigo para um sitio onde ninguém nos apanhe.Sonho connosco a tomar banho nus  numa praia paradisíaca. Sonho contigo a cozinhares para mim e eu a beber champanhe. Sonho em escapar-me da minha vida, que desta perspectiva me parece miserável quando comparada com os momentos que passamos juntos...por mais efémeros que sejam.
Gosto de ti, o melhor, da ideia de estar contigo. Não sei se é paixão, ou amor ou o crl. Mas o certo é que desatina. Isto vindo de quem escreveu «separação e compartimentação» soa um pouco hipócrita, até para mim.
Desatino a pensar que tu não pensas em mim. Que consegues na perfeição « separar e compartimentar ». Que te delicias a ver-me inflamada de desejo, mas se soubesses que não me sai da cabeça...passavas-te. Ou talvez não. 
Disse-te que tinha de arranjar outra pessoa, com menos problemas e compromissos. Para me dar o que eu quero. Para viver a aventura, como se fosse uma longa despedida de solteiro. Para sentir a vida a correr-me nas veias. Tu respondeste-me «ai é? e o que é que tu queres?» « quero fodas inesquecíveis», e continuei..« quero-te a ti». 
« Também te quero a ti » e vi a vontade nos teus olhos. Incendiado. Ou então estavas a reflectir a vontade dos meus olhos.
As mulheres e os seus esquemas silenciosos, calculistas, controladores... os seus desejos que ardem e ninguém poderia adivinhar...
Que lhe consomem toda a essência. 
Sempre a ouvir a mesma música...Apetece-me fazer-te ciúmes. Apetece-me arranjar mil e um esquemas para te ver rastejar, para que me queiras incontrolavelmente.
 Para que o teu desejo se equipare ao meu.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Os teus beijos

E já agora, meu flirt, o teu beijo é o mais sedutor que eu conheço... A tua maneira devastadora de beijar, sempre com a língua inquieta!  Adoro o teu beijo erótico e quente... molhado, intenso, exigente e escandaloso.
É uma extensão do ato sexual. É um beijo erótico, quente, convidativo, que faz pensar nas cenas mais loucas e ardentes. É um beijo-armadilha, um beijo-sedução, um beijo-paixão. Uma experiência inesquecível !

 Esta melodia soa-me na cabeça quando estou contigo, gajo!

http://www.youtube.com/watch?v=cB0FKjTQZUQ

Certas mulheres não prestam
 Por isso as amamos sem fim 
Se o fogo arde, de nada adiantam 
Lençóis de cetim.
Têm entre as coxas
Calor de asteroide queimando no cèu.
E uma beleza que pede 
paleta e pincel.
O meu amor foi amor
De muitos que falam demais
E eu acho graça porque é em mim
Que ela encontra paz
Há uma aura de glória em quem
Já mentiu por um bem
Sempre serão infiéis 
Não faz mal, eu também...

Lidos aqueles dois livros da E.L. James (fifty shades of grey, fifthy shades darker), bate-me uma puta de uma desilusão. Passo a fazer as devidas reclamações:
-Muito paleio e pouca foda!...Não quero ler 500 e tal páginas para três fodas contadas...
- Isto não é kinky fuckery ! É foda quase normal pá!
- É só sentimentos...foda-se um romance erótico só tem uma gaja a chorar e um gajo podre de rico com hábitos esquisitos.  Os gajos ricos têm hábitos esquisitos. Se queres um gajo normal, faz como eu e arranja um pobre...arriscas-te é a ter que o ir buscar a casa para lhe dares umas fodas, e depois a levá-lo a casa outra vez.
- Há uma clara degradação e humanização da personagem de Christian Grey entre o primeiro e o segundo romance. Parece que a gaja não tinha mais nada que escrever e pôs a ex-foda do gajo a dar problemas. E mais...foda-se...brincar com gelado de baunilha? Eh pá quantas vezes o individuo comum já fez isso????...Eu própria que lembro de umas cenas com gelado de frutos silvestres do Pingo Doce!!!! Gastei as pestanas a ler aquela merda, a pensar que ia aprender alguma coisa....