terça-feira, 30 de outubro de 2012

Meia aparvalhada

Neste meu flirt com o meu flirt ando a ficar meia aparvalhada. Detesto isso. Não consigo parar de pensar nas coisas que fazemos...parece que me entrou no inconsciente. Não sei se é da inexperiência da traição ( que segundo o meu flirt não é traição...falarei disso noutro post), o dilema moral, a desilusão do amasso de ontem...não sei mesmo.
Qual a forma de lidar com a frustração sexual? 

Define tarado...



O meu flirt disse-me que era um tarado total. Ora, eu já de há uns bons anos para cá habituada a nada mais que o que E.L. James designa por  «sexo baunilha» ...
Eis o que eu esperava: dedos mágicos, uma mestria no toque, a minha cona a ferver como nunca. A forma como tocaria nos meus seios, tirando o melhor partido deles, envolvendo-os sucessivamente, e chupando-os de forma sensual com o desejo de quem nunca tocou num par de seios e o talento de um profissional.
Parecia-me frustrado...talvez porque, segundo ele mesmo, teve a impressão que eu o andava a ignorar o dia todo. Ora, como ontem vim para o trabalho boazona mas a tocar a linha do ordinário, tive de manter o low profile, pelo menos nas atitudes. Caso contrário arriscava-me a ouvir bocas e ele ficar com a fama de andar a «comer o naco».
Cheguei ao escritório dele, e disse-me...«como podes vir assim vestida quando eu hoje só tenho 5 minutos para estar contigo?»
«É pena» - respondi. «Quem te disse que vim assim para ti?» Com certeza que tinha!
O certo é que os 5 minutos se transformaram em hora e meia. Tinha nas mãos um homem que oscilava entre uma soberba controladora digna do Tom Cruise ( tragam-me a shotgun!!!!) e a falta de confiança de uma vitima de bullying .
Estava à espera de um mestre. Alguém que soubesse as vicissitudes  do sexo que eu já esqueci, ou nunca soube...
A forma como me tocava era descontrolada e de alguma maneira...amadora! Se bem que, tenho de lhe fazer justiça: quando nervosamente pôs os dedos dentro de mim, eh pá! Tínhamos homem! Não me lembro de semelhante sensação...
Mas aqui ficam as reclamações: 
De acordo com o meu conhecimento (posso ser uma irremediável frígida) , uma mulher não se vem assim com 30 segundos de toque. Se estás à espera disso...Tou (mal) fodida, que tenho de andar a fingir orgasmos a torto e a direito.
Podia estar molhada, bastante molhada confesso. Mas não espero de ti menos que o empenho total, e parafraseando-te « é assim que se distinguem as pessoas...walk the extra mile» . 
Para além do mais, e aqui E.L. James tem efetivamente culpa (porque nos livros dela as gajas vêm-se com literalmente meia dúzia de penetrações, e de uma linha para a outra!), ainda te posso ensinar umas merdas. Começo a duvidar da tua experiência e ensinamentos moço! Essas mestras, essas dominatrix que passaram pela tua vida....Eh pá, vamos foder que eu ensino-te umas merdas...
E como não é tudo mau....as palmadas tavam de sonho!

 

Posso estar a precipitar-me...Mas se não consegues chegar ao meu corpo, arrisco-me a que atinjas a minha alma.


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

«Oh moço...»Não és nada de mais...
Mas deste-me uma boa noite de sono. Bem, sendo assim, continuas um fodão. Com um pisso invulgarmente grosso!
Ai o spank que eu fazia nesse corpo!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A Arte da Guerra

Já vi que não vale a pena reprimir as duzentas maneiras de te foder que pairam na minha mente. Muitas vezes me prendo a pensar exactamente o porquê de te querer foder, e desta maneira.
Se pudesse aparecia à tua frente sem soutien, provocava-te incessantemente, debruçava-me sobre a tua secretária e fazia-te esperar por um beijo molhado. Depois tu querias agarrar-me, mas eu não deixava, fazia a espera aumentar o teu desejo até ao incontrolável.
Ao fim de muita provocação enfiava a minha língua na tua boca, num beijo puramente lascivo e erótico. Brincava contigo, mostrava-te quem manda.Percorria toda a tua boca com a minha língua, entrando e saindo quando me apetecesse, como se te estivesse a penetrar. Terminava este beijo mordendo-te o lábio inferior, deixava-o escorregar suavemente entre os meus dentes. Ficava uns segundos a contemplar a cara de tarado  que encarnas tão bem, ao estilo de Lester Burnham, e depois ia-me embora. Nem sequer te deixava tocar nos meus seios. Queria que endoidecesses só de pensar no que estaria ali debaixo...podias ver a silhueta, os contornos, sabias que não eram grandes nem pequenos....já tinhas visto tantos, mas estes! Sempre que imaginasses como eles seriam, a tua imaginação traía-te e, tal como no filme, do meu decote começavam a chover pétalas de rosas vermelhas em direcção a ti!

Lester Burnham (in American Beauty)

Pensamento do dia

Quinta-Feira, 25 de Outubro de 2012


Pensamento do dia:
Quando olho para ti dá-me vontade de te foder até perder os sentidos.
(Poesia da boa, talvez ao estilo de Natália Correia!)

Separação e compartimentação



Sexta-feira, 19 de Outubro de 2012


Quem merda de título que pus neste post.

Meus caros, é do domínio público que o sexo feminino tem dificuldades em separar o sexo das emoções. Pelo menos, o grupo de ressabiados que me rodeia assim o profetiza. Em parte têm razão.
Um homem fode com quem aparece, uma gaja fode com quem quer.
E o querer foder é um acto de vontade, ou porque ele nos atrai, porque gostamos da maneira como fala, da atitude etc etc...Seja! Isso é uma emoção.
O próprio acto de sedução está carregado de emoções para os dois lados, um e outro sentem-se desejados, até especiais, nem que por umas horas. Portanto não me venham cá dizer que não há emoções!
Onde é que a coisa falha...precisamente na separação e compartimentação. Após a sedução a mente feminina fica a vaguear incontáveis horas pelos pormenores da sedução e do sexo em si....« Ah ele fez aquele olhar mais carinhoso...será que gosta de mim? Será que quer ficar comigo para sempre?...Oh meu Deus, como seria lindo o nosso casamento!» ALTO LÁ!
É aqui que estraga tudo! Uma foda é apenas UMA FODA! Miudas! Aproveitem o momento! Equeçam o futuro. Isso só enfraquece o vosso espírito! Dá literalmente cabo de uma pessoa.
Se querem jogar o jogo do sexo casual, há que saber separar e compartimentar...

Fascínio e Nojo



Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012


Caros leitores, aqui vai mais uma reflexão: fazer merda, só com quem a saiba fazer. Caso contrário, ela explode-nos na cara.
Passo a discorrer:
Não sou inocente nesta história (nem em muitas outras)....MEA CULPA. No início reprime-se, calcam-se os instintos mais imediatos, a moral e a catequese têm um efeito muito castrador nesta fase. Depois, desatina-se, a razão foge-nos das mãos. A seguir, arrisca-se, porque não há outra hipótese, e nó se vive uma vez. No fim, juntam-se os cacos da nossa vida do chão, como em qualquer vulgar história de amor (ou de paixão, ou o que lhe queiram chamar).
As merdas explodem-nos na cara de várias maneiras. Não é só a revelação da traição em si, mas também a desilusão. É que isto de ser (e ter) amante, é por si só um papelinho triste. Não sei se mais ou menos triste do que estar numa relação sem sentido, mas é triste quanto baste.


Castidade



Segunda-feira, 15 de Outubro de 2012

Senhor Dai-me a castidade, mas não ainda! (Aurélio Agostinho)

Só me arrependo das fodas que não dei



Sexta-feira, 12 de Outubro de 2012

Aqui começa a reflexão de um assunto bem delicado. Nem sei bem por onde devo começar...este tema inconfessável até dentro de mim. Uma mistura do «não posso» e do « não resisto».
Há alturas em que a rendição é o único caminho.
Abraçar o dark side? ...Só me arrependo das fodas que não dei. Não sei se é verdade...Mas não me arrependo de ti. Fazes-me sorrir crl! Fazes-me bem...pelo menos até começares a fazer muito mal.
Porque é que eu não tenho direito a um flirt?
Parece que ficaste perplexo com a proposta indecente...Não sei o que te levou a ceder...Se foi o fascínio de alguém estar atraído por ti, ou se sentias o mesmo.
Quando arranjei coragem, finalmente pedi-te desculpa pelo meu comportamento, que não tinha o direito de fazer o que estava a fazer...a provocar-te vezes sem conta. Eras um verdadeiro cavalheiro e eu não tinha o direito.
Dá-me vontade de escrever, para libertar de dentro de mim tudo o que sinto por ti. Por vezes ponho-me a pensar se esta história dava um livro...
Quero beijar esses teus lábios molhados, que me testam e provocam, fazem-me esperar de acordo com os teus caprichos. Eu detesto esperar...são as esperas que transformam pequenas tempestades em verdadeiros furacões dentro de nós. Mas tu sabes disso. Queres saber até onde eu vou. Queres-me deixar irracional, sentir os meus impulsos...
Ainda sabes jogar o jogo...resta-me saber se o jogas porque me queres, ou porque queres ver-me a correr atrás! Eu seria o troféu, depois de quebrares todas as minhas convicções e superioridade. Por enquanto estás a conseguir
Apetece-me tatuar o teu nome na minha pele. Marcar para sempre no meu corpo aquilo que sinto na alma.
Um dia, os papeis inverter-se-ão. É que o amor é o derradeiro jogo de poder.
 

Ainda sobre a imortal obra de Hank Moody - Esclarecimentos



Ainda sobre a imortal obra de Hank Moody - Esclarecimentos

A confusão:
Tomei conhecimento de algumas confusões sobre o meu post «Fucking and Punching». A arte em questão, tal como ele a profetiza não tem a ver com a brutalidade de algumas senhoras em cravar as unhas  ( normalmente postiças) no parceiro, deixar arranhadelas de alto a baixo nas costas das pessoas durante o acto, como se tivessem sido atacados por um tigre.
Desenganem-se caros leitores, e público em geral. Passo a esclarecer,

A essência:
Imaginem a situação de estarem intimamente com alguém, a.k.a. na foda, e sentirem que o vosso corpo não é veículo suficiente do que realmente sentem. Ou seja, a foda propriamente dita acontece, mas querem sempre mais e mais...Parece que por mais que fodam, a sede daquela pessoa não sacia. E podem estar ali a foder há horas e são para aí umas 4 da manhã e um diz ao outro...eh pah vamos compar qualquer merda para comer numa estação de serviço qualquer....só para ver se se controlam e se fisicamente se conseguem largar.... Devo avisar que estas fodas épicas acontecem mais nos primeiros encontros.
Estas situações são potenciais candidatas à arte de Fucking and Punching. Isto é se ela quiser.
O respeito
Uma ressalva: sou 100% pró-igualdade entre sexos, mas dar uma direita numa mulher parece-me visceralmente errado. Por mais igualdade de direitos que exista, há merdas que não se fazem.O F&P distancia-se do flagelo da violência doméstica.
 Requer um talento por parte de quem o faz e um desejo muito forte de quem leva a direita propriamente dita ( também poderá  ser uma esquerda).
A verdade
Convido os meus caros leitores a descobrir alguém que o queira fazer... não é a mesma coisa que estar disposto a fazer só para agradar a uma taradice do parceiro/a! Se forem apenas para agradar, porque ah e tal este gajo gosta de levar uns murros....ESQUEÇAM!
Nem todos os comportamentos são para todas as pessoas. Descubram o que querem...o QUE DESEJAM, o que vos reprime e frustra.
Por vezes não vale a pena dizer ao gajo (ou à miúda ) com quem estamos « Ah e tal...apetecia-me aquilo...gostava de fazer isto ». Procurem a sintonia perfeita, mesmo que não seja com a pessoa com quem estão....São apenas umas fodas.
Na minha opinião é preferível «saltar a cerca/ dar umas facadas»sei lá , como lhe queiram chamar...do que estar a conduzir a natureza do outro/outra ao sabor dos nossos próprios desejos. Num outro post falarei disto também.
E já sabem...FODAM-SE TODOS!